Este é o dia reservado para a tua viagem ao Paquistão
Deverás chegar pela madrugada pelo que o melhor será fazeres o check-in e ter o descanso merecido. Os próximos dias serão de aventura.
Lahore é a segunda maior cidade do Paquistão, e a capital da província do Punjab, e mencionada muitas vezes como a capital cultural do país, abrigando maior parte dos festivais de artes, cozinha, cinema e música. Diz o ditado Punjabi que: “Aquele que não viu Lahore ainda não nasceu”. Todo o dia será passado a visitar o centro histórico.
Começamos tomando o pequeno almoço tradicional na rua Anarkali e recheamos o dia visitando lugares como a imponente Mesquita Wazir Khan, o forte, a Mesquita Badshahi e o parque Iqbal onde podemos confirmar o espírito generoso e hospitaleiro dos Lahoris. Há muito para ver em Lahore.
Os parques e a botânica também são uma característica da cidade, cedo deambularemos pelos jardins de Shalimar e o jardim botânico Jallo, uma boa forma de descomprimir depois de “levarmos com “Lahore e o Paquistão em cima” no primeiro dia.
De tarde rumamos até Wagah, a 25km de Lahore, uma localidade dividida a meio aquando da “partição” da grande índia para assistir à cerimónia do hastear da bandeira na fronteira.
Hoje o dia será passado em viagem até Peshawar. Pelo caminho visitamos Hiran Minar, um complexo monumental do império Mogol do início do século XVII, construído em homenagem ao antílope do imperador Jahangir.
Ainda antes alcançarmos Peshawar, conhecemos os Templos de Shri Katas Raj, um conjunto de vários templos hindus conectados entre si circundando o lago Katas, considerado sagrado pelos hindus.
A chegada a Peshawar será já no fim da tarde dentro pelo que nos resta jantar, fazer o check in e descansar.
No quinto dia da nossa viagem ao Paquistão conhecemos Peshawar, a capital da província de Khyber Pakhtunkhwa e a sua maior cidade. É a sexta maior cidade do Paquistão e a maior de maioria Pashtun, situada a leste da mítica passagem de Khyber. É considerada por muitos como a cidade mais antiga do Paquistão e uma das mais antigas do sul da Ásia. Foi um grandioso centro da rota de comércio entre a ásia central e o Afeganistão.
Hoje estamos pelo centro histórico e claro que começamos pelo bazar Qisa Khawani, que dizem ter mais de mil anos de história! “Dobramos a esquina” e visitamos e impressionante Mesquita Mahabbat Khan, um excelente exemplar da arquitectura da era Mogol. O que restar da tarde embarcamos até um dos lugares mais míticos na rota da seda.
Sugerimos uma visita hoje ao Museu de Peshawar, construído em 1905 pelo império britânico, era conhecido pelo “ Victoria hall memorial”, e o seu edifício que é uma amálgama de arquitectura Mogol asiática, britânica, budista e hindu. A sua colecção de arte Gandhara é o destaque.
Após almoço conhecemos a casa da famíla Sethi, um edifício histórico do século XIX com madeira talhada e pintada que não te deixará indiferente.
Certamente que o forte Bala hissar já te terá chamado à atenção aquando da chegada à cidade, todavia é apenas hoje que lhe prestamos homenagem. Palavras como “poderoso” ou “brutalista” podem ser as primeiras a usares para adjetivar o monumento.
Hoje a nossa jornada é longa mas bem cénica. São quase quatrocentos os quilómetros percorridos desde o vale de Peshawar, atravessando o Lowari Pass (ou através do novo túnel) até chegar ao antigo reino de Chitral. A paisagem foi mudando e estamos na cordilheira ocidental do país.
Chegamos ao fim da tarde pelo que restará fazer o check in relaxar ao som do silêncio das montanhas do norte do Paquistão e rio Bomburet.
O Vale de Kalash é habitado por um povo que acredita ser descendente das tropas de Alexandre, O Grande. Falam a língua Kalasha, da família indo-ariana.
São apenas alguns milhares e lutam para preservar as suas tradições, é o mais pequeno grupo étnico do Paquistão. São politeístas e realizam vários eventos para celebrar momentos como as colheitas, o verão ou a primavera. Não obstante muitos Kalashi em tempos terem sido convertidos à força ao islamismo, hoje em dia, uma franja luta por manter vivas algumas tradições. Ainda assim a fuga dos mais jovens atraídos por novas profissões, e modos de vida mais confortáveis é neste momento a principal causa do possível desaparecimento futuro deste grupo étnico.
Acordamos e caminhamos em redor do vale visitando as várias aldeias. A seguir ao almoço, terás o teu tempo e podes desfrutar da aldeia e do povo que te acolhe. Encontramo-nos em hora a combinar para partir até Chitral onde pernoitaremos. Já em Chitral, se houver disponibilidade e o universo conspirar a nosso favor, poderemos assistir a uma partida de polo de montanha.
Chitral é a capital de distrito, e também outrora principado que apenas incorporou o Paquistão Ocidental em 1969. A estrada que nos leva até Mastuj “obriga-nos” a sair cedo. Será porventura uma das viagens mais belas e dramáticas da nossa viagem ao Paquistão. Enquanto subimos o vale de Mastuj avistando os picos Tirich Mir (mais de 7000m) e Boni Zong. Concerteza que o cenário nos irá demorar pelo que chegaremos ao fim do dia. Havendo tempo, caminhamos e desentorpecemos as pernas.
De modo a quebrar a viagem em dois que nos leva até ao distante vale de Hunza, hoje atravessaremos o Shandur pass a cerca de 3800m de altitude onde paramos para beber um chá, e se quiseres podemos caminhar até ao planalto Langer onde iaques pastam. Descemos de seguida até ao vale de Yasin, nas montanhas Hindu Kush. Prepara-te, não haverá rolo de máquina suficiente para captar a beleza deste Paquistão.
O Vale de Hunza está aí à porta, mas antes ainda passamos e quiçá almoçaremos por Gilgit, cidade fronteiriça e comercial, considerada em tempos o posto mais avançado do império. Podemos visitar o cemitério cristão, e o movimentado bazar onde se encontram pessoas vindas de norte e do sul da ásia. O que restar da viagem até Hunza promete. Ao longe avistaremos o grande Monte Rakaposhi, sobrar-te-ão palavras?
Ao fim do dia chegaremos a Hunza rodeados da magnificência das montanhas. Diverte-te!
Acreditamos que vais querer acordar cedo e contemplar a paisagem em teu redor. Acordamos cedo para ver o nascer do sol desde o “Eagle nest”?
Estamos a cerca de 2800m de altitude e com vista panorâmica para sete picos acima dos sete mil metros! Nesta manhã vistamos o forte Baltit, património UNESCO e o forte Altit, almoçaremos pelo centro da vila, e de tarde não será descabido caminhar tranquilamente ao longo do rio e de seguida, quem estiver interessado dar uma volta pelas lojas locais onde haverá muito para comprar.
E se hoje fôssemos até à fronteira com a China? Pelo caminho haverá muitas paragens certamente, e o dia irá ser preenchido visitando o Lago Attabad, formado devido a um gigantesco deslizamento de terras em Janeiro de2010 e também outros miradouros obrigatórios.
Regressamos ao fim do dia ao vale, já carregados de memórias. O melhor será aproveitar o jantar pois não vais querer sair daqui.
Neste dia tomaremos a espetacular e mítica estrada “Karakoram highway” que nos leva ao destino final Islamabad. De forma a que a viagem não se torne demasiado longa interrompemos a nossa demanda em Naran, cidade de maioria pashtun com um bazar interessante que nos convida a ver a vida a passar, quem sabe bebendo um café de uma das varandas, começando a recordar as várias aventuras que carregamos connosco até ao final, que se aproxima.
A nossa jornada está a terminar, mas não é todos os dias que se visita o Paquistão por isso esmiuçaremos também a sua capital que está na nossa rota. Antes, paramos nas ruínas de Taxila, que nos explicam as etapas do desenvolvimento urbano de uma cidade do vale do rio Indo submetida sucessivamente às influências Persas, gregas e da Ásia Central. Desde o século V a.c. até o século II foi ainda sede de uma importante escola budista. O lugar é património UNESCO desde 1980.
Hoje é o último dia da nossa viagem ao Paquistão. Estamos na capital deste país constituído há pouco mais de setenta anos depois da turbulenta “partição” vivida com o seu maior rival do cricket, a índia.
Temos a oportunidade de visitar a famosa Mesquita Faisal uma das maiores da Ásia e do mundo, e um dos monumentos de homenagem à fundação do país. Mas como gostamos sempre de ir mais além, propomos visitar a vila de Saidpur, situada no sopé das colinas Margalla em redor da cidade, um belo exemplo de um povoamento da era Mogol.
A hora de despedida aproximar-se-á pelo que o jantar será servido e o fim desta nossa aventura pelo Paquistão está aí à porta.
O teu vôo será de madrugada pelo que resta-nos desejar-te uma boa viagem e um bem-haja pela tua confiança.
17 noites de alojamento | Hotel ou guesthouse em quarto duplo/twin
Vôos internacionais | a partir de: 600€ (valor indicativo)
É necessário visto para cidadãos portugueses para entrar no Paquistão. O mesmo deve ser obtido online através do portal OFICIAL DO GOVERNO no endereço electrónico VISA.NADRA.GOV.PK
Se quiseres chegar mais cedo ou partir mais tarde poderás reservar através da 100 rota as tuas noites no alojamento previsto para a viagem, sujeito à disponibilidade do mesmo. Basta para isso que nos informes com antecedência, assim que saibas as tuas datas exactas.
Os transfers nesta viagem estão incluídos no preço (se dentro das datas do programa).
Fora das datas do programa, os transfers são por conta de cada viajante. Podemos, se assim o desejares solicitar um através do nosso hotel, para isso terás de o requerer junto da 100rota pelos canais disponíveis, aí nessa fase serão dados todos os detalhes de que necessitas.
Qualquer pessoa num estado razoável de saúde, mente aberta e gosto pela aventura, está apta para fazer esta viagem.
Tem em atenção que no Paquistão, os requisitos administrativos e checkpoints podem ser alterados da noite para o dia. As autoridades podem exigir requisitos adicionais que poderão afectar o itinerário.
Viajar no Paquistão requer uma abordagem flexível, e estar ciente de que o itinerário pode mudar e alterar assim o local das paragens noturnas.
Para além disto podem ocorrer nevadas mais prematuras e bloquear algumas partes do percurso que nos pode obrigar também a alterar o percurso.
Nesta viagem utilizaremos transporte privado. Nalgumas pequenas deslocações poderemos utilizar transportes públicos para uma experiência mais autêntica.
Damos prioridade à limpeza e localização dos alojamentos. Gostamos que se situem o mais perto possível dos lugares a visitar, e se possível evitamos grandes cadeias hoteleiras privilegiando o negócio e economia local. Os quartos serão twin (camas separadas) ou duplos (cama de casal) e também sempre que possível com casa de banho privativa.
Toma em atenção que o turismo no Paquistão é sobretudo impulsionado pelos locais, o que pode significar que as condições hoteleiras não sejam as que estamos habituados na europa de uma forma geral.
O Paquistão nos últimos anos viu aumentar consideravelmente o turismo estrangeiro. São já várias as agências estrangeiras do nosso género que têm vindo a fazer um percurso semelhante sem quaisquer problemas relacionados com este tema.
Não obstante, é verdade que o Paquistão é um país em constante evolução da sua sociedade, por isso mesmo optámos por ter connosco durante todo o percurso a presença de um nosso amigo e líder paquistanês que estará devidamente atualizado e informado acerca de possíveis alterações com a devida antecedência em caso disso.
O início do Outono é uma das melhores estações para este percurso. Em Lahore e Peshawar poderemos apanhar temperaturas na ordem dos 25º/32º durante o dia e 12º/15º à noite.
Nas zonas montanhosas o Outono começará a dar sinais de vida e as noites serão bem fresquinhas com temperaturas mínimas que rondarão em média os 3º/8º. As máximas não deverão ultrapassar os 18º.
Por vezes cai prematuramente esporadicamente alguma neve nos pontos mais elevados.
A comida paquistanesa é semelhante à sua vizinha índia com uma cozinha bem temperada sobretudo em Lahore e em Hunza. Por norma baseia-se em galinha, borrego ou vegetais cozinhados com vários molhos acompanhados do pão Naan ou Roti e em alguns lugares arroz.
Na região de Chitral há algumas diferenças no tempero, e mesmo nos pratos, devido a uma maior influência da região oeste da Ásia.
Nas refeições que não estão incluídas, por norma juntamo-nos e seguimos a sugestão dos nosso líderes que é conhecedor do local que considera mais adequado ao grupo no momento. No entanto se te apetecer algo diferente és livre de decidir e também os líderes poderão aconselhar-te um lugar que vá de encontro aos teus desejos.
No Paquistão há que observar algumas regras na forma de vestir. Para homens e mulheres todo o corpo deve estar coberto. As mulheres não devem expôr os ombros, usar roupas decotadas ou que salientem as formas do corpo.
Os homens não devem usar calções.
Para as mulheres não é obrigatório o uso do lenço mas tê-lo à mão para que sempre que necessário utilizar nas mesquitas ou outros lugares sagrados.
Como sabes o vôo não está incluído no programa de viagem, dando-te assim possibilidade de ter maior flexibilidade na escolha de horários, datas e sítio onde compras. Hoje em dia existem ferramentas muito boas que te podem ajudar a fazer a melhor compra, a momondo ou a skyscanner. Se ainda assim tiveres dificuldades contacta-nos. Não te esqueças que só deverás comprar o teu vôo quando a viagem estiver confirmada!
Ainda que não obrigatório, pode dar jeito um adaptador, a maior parte é do tipo C, modelo europeu continental. Todavia algumas tomadas poderão ser de 3 pinos.
Na maior parte dos hotéis há wi-fi ainda que possa ser algo lenta em algum dos casos. Alguns sites são bloqueados pelo governo por isso poderá ser útil descarregares um VPN antes de chegares ao país.
Se pretenderes estares sempre conectado poderás comprar um cartão SIM mas apenas na cidade, não é aconselhável fazê-lo no aeroporto.
Terás de fornecer os dados do teu passaporte e por vezes o visto.
O país não exige nenhum procedimento a nível de saúde. Se pretenderes uma consulta do viajante, recomendamos a Consulta do viajante online com a Dra. Andreia Castro, médica com formação em medicina do viajante e blogger de viagens com a qual temos uma parceria. Deverás contactar pelo menos 2 meses antes do início da viagem. Contacta-nos para mais detalhes.