Este é o dia da tua chegada à Costa do Marfim. Akwaba! Bem-vindo(a) à terra do cacau!
Ficamos alojados em Abidjan durante 3 noites. Apesar de não ser a capital (de facto) do país, é a maior cidade e o centro económico.
Hoje não há nada programado: aproveita para descansar e encher-te de energia para os próximos dias. Dependendo da hora de chegada, o líder poderá dar-te as boas vindas ao hotel.
O encontro do grupo com o líder da viagem será amanhã ao almoço.
Estadia: Hotel ou Guesthouse em Abidjan
O encontro do grupo com o líder da viagem é hoje ao almoço para que todos se possam conhecer à volta da mesa.
Durante a tarde, seremos introduzidos na bela arte chocolateira no Bushman Café, um projeto que promove o café, o cacau e a arte local, e que já mereceu destaque no New York Times.
Estadia: Hotel ou Guesthouse em Abidjan
Alimentação: Pequeno-almoço incluído
Começamos o dia no pulmão de Abidjan, com uma caminhada na floresta do Banco. O Banco é um dos parques nacionais mais pequenos da Costa do Marfim, mas o tamanho não é proporcional à sua importância. É provável que a origem do seu nome derive do rio Gbangbo, que a atravessa, e que significa “fonte de água refrescante”, na língua ebrié. O parque Banco fornece cerca de 40% da água potável a Abidjan e ajuda à qualidade do ar.
Durante a tarde, exploramos o bairro do Plateau, onde se concentram as principais organizações internacionais, embaixadas, ministérios e prédios que motivaram a alcunha de “Manhattan africana”. A visita guiada termina num terraço com vista para a lagoa, e assistimos à saída dos morcegos, num pôr do sol inusitado.
Estadia: Hotel ou Guesthouse em Abidjan
Alimentação: Pequeno-almoço incluído
Partimos cedo para o Domaine Bini, um dos poucos projetos de ecoturismo existentes na Costa do Marfim.
Depois das boas vindas tradicionais, haverá tempo para uma caminhada através de plantações de cacau e EVA, com breves explicações sobre essas culturas. Segue-se o almoço, e provamos as principais iguarias nacionais, do atieké ao alloco ou ao foufou, comendo com as mãos.
Um grupo trará depois música e dança, antes de uma tarde mais relaxada, com direito a uma sesta na rede ou um banho de argila.
A meio da tarde, rumamos a Bouaké.
Estadia: Hotel ou Guesthouse em Bouaké
Alimentação: Pequeno-almoço incluído
Durante a manhã conhecemos o elefante Ahmed (os poucos que existem habitam em lugares inacessíveis) e a sua história digna de uma telenovela mexicana.
Depois do almoço, seguimos para norte, em direção à terra dos Senoufo. A poucos quilómetros de Korogho, a principal cidade da região, visitamos a aldeia de Fakaha e a sua arte de pintura em tecido.
Estadia: Hotel ou Guesthouse em Korogho
Alimentação: Pequeno-almoço incluído
Hoje exploramos o centro de Korogho, conhecendo um centro de produção de manteiga de karité, o bairro dos escultores e o mercado local. À tarde, subimos ao Monte Korogho, símbolo da “capital do norte”, para uma linda vista panorâmica da savana.
Estadia: Hotel ou Guesthouse em Korogho
Alimentação: Pequeno-almoço incluído
Neste dia, mergulhamos nos locais e tradições animistas da Costa do Marfim.
A primeira paragem será a aldeia de Niofoin, onde as casas dos feiticeiros revelam crenças muito fortes e genuínas. Seguimos depois para as Pedras sagradas (le Rocher sacré de Chien Léo) onde os locais, independentemente da religião que dizem professar, fazem sacrifícios de animais para que lhe sejam concedidas bênçãos.
Depois de almoço, visitamos a aldeia de Kapélé, com a sua curiosa tradição de “pérolas cerâmicas” e a aldeia de Waraniené com os seus tecelões. No bairro animista da aldeia, temos a honra de assistir à dança Boloye, mais conhecida como “dança da pantera”, habitualmente apresentada em casamentos, funerais e outros eventos importantes para a comunidade.
Estadia: Hotel ou Guesthouse em Korogho
Alimentação: Pequeno-almoço incluído
Durante a manhã conhecemos as duas mesquitas de Kong, a cerca de 170 km de Korogho, que integram o grupo de mesquitas de estilo sudanês do norte da Costa do Marfim, classificadas como Património Mundial da Humanidade, antes de descermos para Yamoussoukro.
Será um dia de trânsito, com tempo para um mergulho na piscina do hotel ao final do dia.
Estadia: Hotel ou Guesthouse em Yamoussoukro
Alimentação: Pequeno-almoço incluído
O dia será passado na capital política do país, com visita à grande Catedral de N. Senhora da Paz, que disputa o título de maior templo cristão do mundo, à Fundação Félix Houphouët-Boigny e ao lago dos crocodilos que circunda o palácio presidencial, passando pela linda mesquita branca da cidade que resultou de um sonho megalómano do 1º presidente pós-independência.
Estadia: Hotel ou Guesthouse em Yamoussoukro
Alimentação: Pequeno-almoço incluído
Acordamos cedo para assistir à dança zaouli em Bouaflé, a cerca de 60km da capital política. Esta dança tradicional do povo Goro homenageia a beleza feminina, e foi classificada como Património Imaterial da UNESCO em 2017.
Após este espetáculo tão ritmado, seguimos para sul, com uma breve paragem em Daloa para almoçarmos. Hoje temos bastante estrada até chegarmos a Grand-Béreby, onde pernoitamos.
Estadia: Hotel ou Guesthouse em Grand-Béreby
Alimentação: Pequeno-almoço incluído
Temos dois dias mais relaxados em Grand-Béreby, com banhos de mar e preguiça, bem merecidos depois das últimas estradas africanas.
Grand-Béreby é uma localidade costeira que acolhe a primeira (e única) reserva marinha da Costa do Marfim, para proteção das tartarugas marinhas, que aqui têm o seu local de desova.
Faremos um pequeno passeio de barco no rio Néro, para conhecer os engraçados macaquitos de nariz branco, outrora em risco de extinção. No regresso do passeio, paragem na aldeia para degustar o destilado local.
Estadia: Hotel ou Guesthouse em Grand-Béreby
Alimentação: Pequeno-almoço incluído
Hoje, tens a manhã livre. Podes dar um passeio, ficar na praia ou, quem sabe, fazer uma massagem.
Da parte da tarde, convido-te a ter uma maravilhosa experiência num barco de pesca tradicional.
Estadia: Hotel ou Guesthouse em Grand-Béreby
Alimentação: Pequeno-almoço incluído
Regresso a Abidjan, com oportunidade de visitar a galeria de arte Cecile Fakhoury, para conhecer um pouco de arte africana contemporânea. Se ainda houver energias visitamos o CAVA – Centre Artisanal de la ville d’Abidjan para os últimos souvenirs.
Estadia: Hotel ou Guesthouse em Abidjan
Alimentação: Pequeno-almoço incluído
Pela manhã, vamos até Grand-Bassam, a capital da Costa do Marfim durante o período colonial, com a sua arquitetura histórica que mereceu a classificação de Património Mundial da UNESCO.
Conhecemos os recantos da cidade e ainda faremos um workshop de batik, a técnica artística sobre tecido que deu origem aos alegres “pagnes wax”.
Ao final do dia, regressamos a Abidjan.
Estadia: Hotel ou Guesthouse em Abidjan
Alimentação: Pequeno-almoço incluído
Hoje é dia de regresso a casa, esperamos que a nossa proposta tenha ido ao encontro das tuas melhores expectactivas.
Boa viagem e um grande bem-haja por nos teres acompanhado nesta aventura.
14 noites de alojamento | Hotel ou guesthouse em quarto duplo/twin
Vôos internacionais | a partir de: 650€ (valor indicativo)
Sim, é necessário visto para entrada na Costa do Marfim, o processo é relativamente simples.
O visto é pedido online e depois colocado fisicamente no passaporte à chegada a Abidjan, para o solicitares, é essencial que tenhas tratado antecipadamente de:
Nesta viagem, os transfers não estão incluídos, mas poderemos agendar se o desejarem, sobretudo no dia da chegada, uma vez que os voos habitualmente chegam a Abidjan de madrugada.
A Costa do Marfim está com uma situação política estável e os locais são, de uma maneira geral, bastante amigáveis.
Para além dos cuidados que deves ter no dia a dia com os teus pertences, não há precauções adicionais a viajar por esta zona da África Ocidental.
A Costa do Marfim está relativamente próxima da linha do Equador, pelo que o clima é genericamente tropical. Durante a época seca (novembro a maio), as temperaturas por norma superam os 30º C.
Qualquer pessoa num estado razoável de saúde, mente aberta e gosto pela aventura, está apta para fazer esta viagem.
Viajar pode incluir uma certa dose de desafio, e é ultrapassar esses desafios que nos fazem progredir.
Nesta viagem temos contacto com culturas e tradições que te poderão ser sensíveis ou chocar-te, como o sacrifício de animais. Este tipo de costumes é genuíno, em nada promovido ou patrocinado por nós. Da nossa parte apenas gostamos de conhecer tudo, sem filtros, e cabe-nos depois gerir a sensibilidade de cada um.
Na deslocação entre locais distantes, a viagem será feita em van privada.
Dentro das cidades, os percursos serão pedestres, recorrendo, eventualmente, ao táxi.
As cidades serão maioritariamente percorridas a pé, que é a melhor forma de as conhecer, mas tudo será feito consoante a dinâmica do grupo.
Em África, nunca deverás esperar o mesmo nível de comodidade e higiene a que estamos habituados na Europa. O país não tem grande tradição hoteleira e em poucos locais se encontram pessoas fluentes em inglês.
Os hotéis foram escolhidos com base na localização e higiene.
Os quartos serão sempre duplos (a regra no país): ou twin (2 camas) ou duplos (cama de casal), sempre com casa de banho privativa.
Em alguns locais, a pressão da água do duche não é grande e nem sempre há água quente.
Não há regras específicas, mas sugerimos que te vistas de forma modesta, pois passamos por zonas pobres.
Aconselhamos roupas confortáveis, de cor clara, leves, compridas e largas por causa dos mosquitos e do calor.
A comida é simples, mas saborosa. Frango e peixe grelhado ou frito são, habitualmente, acompanhados com atiéké (à base de mandioca), inhame e banana frita.
Não necessitarás de adaptador para as tomadas.
Em África nunca deverás esperar o mesmo standard de acesso a eletricidade, wi-fi e comunicações que temos na Europa.
Poderemos ter falhas de eletricidade e em alguns locais mais remotos não haverá wi-fi.
Nas cidades maiores, na maioria dos hoteis e restaurantes haverá rede wi-fi razoável, mas raramente com boa qualidade.
A Costa do Marfim é um país maioritariamente muçulmano, ainda que religiosamente tolerante.
Os habitantes locais nem sempre reagem bem a fotografias, mas após alguma conversa, habitualmente acedem a ser fotografados e até fazem pose.
Os costa-marfinenses adoram futebol (a ponto de Didier Drogba ter facilitado um cessar-fogo, há alguns anos), pelo que facilmente vão interagir se souberem que o seu interlocutor é da terra do Cristiano Ronaldo.